quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nada mudou

Na posse de Dilma, escrevi aqui algumas palavras na esperança de que a presidente fosse mudar, colocar o país em seu devido e respeitoso lugar. E me enganei.
Nada mudou (parecendo aquela música do Léo Jaime) - se quiser ouvir a música clique no quadro para ouvir.


Tudo continua como antes. Os mesmos de sempre nos mesmos lugares.
Os políticos são os mesmos de vinte anos atrás (ou mais). Mudaram os nomes, mas o "modus operandi", o método "fisiológico" de conseguir vantagens é aquele que conhecemos de cor e salteado.
Em certo ponto, "sofremos" um retrocesso, uma inversão de valores, com o sigilo daquilo que deveria ser público (arquivos históricos e licitações da Copa do Mundo) e do apetite exacerbado de nossos políticos atuais.

Uma mulher no poder, nova, sem vícios "politicos" era tudo o que queríamos para dar um jeito e arrumar a bagunça generalizada. 
E nela milhões depositaram sua expectativa de um dia melhor, melhores condições de trabalho, educação como prioridade, segurança acima de tudo.
Mas, nada!
A governabilidade "construída" pelos "luminares"-profissionais da politica falou mais alto.
Muitos cargos tiveram que ser negociados, trocas e favores tiveram que ser pagos naquela já manjada moeda de troca (para não dizer chantagem).
Os aliados e sua base comprada e embrulhada fizeram exigências, "botaram" as cartas na mesa. É ministério, presidência de autarquia, cargos de comissão em bancos estatais, tudo ali, leiloado, conforme os ditames dos manuais de coerção e "convencimento" sem o menor pudor.
Mas isto não é tudo, isto é, não é tudo aquilo responsável pelo atraso do país. Tem muito mais coisa por trás.
Este modo de fazer política ostensiva e cruel, repartindo e dividindo tudo entre os "apoiadores", causa esse enorme atraso em que vivemos: aeroportos que não acolhem adequadamente seus usuários (com o mínimo de conforto e assistência), uma educação que não forma ninguém (de modo conveniente e profissional) para o mercado de trabalho moderno e exigente. Uma segurança completamente inexistente, deixando a população à mercê de bandidos e criminosos de toda a espécie.
E uma legislação obsoleta que permite toda sorte de recursos e protelações, onde vigora o "prende-e-solta", que dá guarida a um sem número de habeas corpus preventivos, responsáveis por evitar "botar" os "incomuns" na cadeia. Fora a tal "progressão de pena", uma aberração jurídica criada com o fim de diminuir a quantidade desumana de presos (mais que o dobro) em uma cela de prisão.
Uma constituição que "constitui" uma verdadeira colcha de retalhos, inacabada e desobedecida.
Um legislativo que não legisla, um judiciário desacreditado, um executivo que exorbita de suas funções.
Um país que não respeita acordos internacionais, que abre suas fronteiras para o tráfico e o contrabando, mas que não limita a entrada de capitais estrangeiros adquirindo terras de interesse de nossa soberania, culminando na posse de riquezas de interesse nacional e estratégicas.

Um país onde seus principais dirigentes procuram fazer leis para acobertar possíveis deslizes e "neutralizar" qualquer possibilidade de um dia serem "pegos" no "sobrepasso", no flagrante, serem condenados, presos e irem para a cadeia. Lançam mão de tudo quanto é subterfúgio para "conservar" mutretas e mumunhas no mais absoluto sigilo. Não querem correr riscos.
E, assim, sai um entra outro, tudo fica na mesma, do mesmo jeito, mudam-se as cadeiras, tiram o sofá do lugar, mas conservam aquilo que mais prezam: a impunidade geral e irrestrita.
Para que os absurdos permaneçam e muita gente enriqueça, procuram aumentar o número de estados, de novos municípios e assim garantirem o  curral eleitoral, seu futuro e de sua família e apaniguados.
Esta Lei de Gérson, de levar vantagem em tudo, está contaminando a população. É fraude pra tudo quanto é lado, todo mundo dando seu jeitinho de "arrumar" algum nem que seja passando alguém para trás: governo, comércio, hospitais. 
Infelizmente, é assim que funciona (ou está funcionando) e que nunca vai ter fim. Pelo menos, enquanto o brasileiro não aprender a votar direito e a cultivar a honestidade e o caráter como base de tudo.
Como diz um amigo meu e um locutor de rádio: "esse país não tem jeito não!" 
 
 
 
 

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