quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hospital São Sebastião presta homenagem ao Dr. Wilson


Dr_wilson290212O último informativo do Hospital São Sebastião de Raul Soares, relativo ao 4º Trimestre de 2011, trouxe como capa uma homenagem ao saudoso Dr. Wilson Elias Salomão, conceituado médico e um dos fundadores da instituição, a qual reproduzimos abaixo.
“Nascido na Síria, mudou-se para o Brasil com sete anos de idade. Estudou na Escola de Medicina do Rio de Janeiro e no ano de sua formatura naturalizou-se brasileiro.
Considerado um dos melhores cirurgiões do Estado de Minas Gerais na década de 50, foi convidado pelo Pe. José Domingues, em 1953, a visitar o hospital que estava sendo construído em Raul Soares.
Em 1954 veio para Raul Soares e passou a dirigir o Hospital São Sebastião, onde foi Diretor por quase 40 anos, médico dos ferroviários, chefe do Centro de Saúde e Médico do Serviço Público. Era uma pessoa simples, íntegra, dotada de conhecimentos e inteligência.
Desfrutou de amizade e amor entre os menos favorecidos e os poderosos. Mais de 50 anos dedicados à medicina. Foram muitos anos à disposição de cuidar do semelhante em busca de saúde, sem discriminação.
Seu nome será sempre lembrado no Hospital São Sebastião de Raul Soares, onde, sem dúvida, foi um dos seus maiores colaboradores , sendo homenageado ainda em vida, emprestando seu nome ao Centro Cirúrgico do Hospital.”
Completando a homenagem, um poema composto pelo saudoso escritor, poeta e ex-prefeito Sotero Silveira de Souza ao Dr. Wilson, pela passagem de seu 70º aniversário.
Setenta anos tu tens de existência,
Veio do Líbano, terra Alvissareira,
Tornando-se médico, gênio da ciência,
Para salvar a gente brasileira!
Instalando-se aqui nesta cidade
De gente pura, amiga e hospitaleira,
Foste um apóstolo da caridade,
Ao lado de Sussen, tua companheira!
Foste por muitos anos dedicado,
Aos pobres, aos doentes, ao operado,
Dedicando tua vida ao hospital!
Teu coração é um oásis de bondade,
Amigo verdadeiro e sem maldade,
Glória da Medicina Nacional!

Morre, aos 90 anos, Dona Maria Quarta Alves de Souza


mariaquartaMorreu, na madrugada desta quarta-feira, 29, Dona Maria Quarta Alves de Souza, aos 90 anos de idade.
Dona Maria Quarta era professora desde a década de 30 e pelas suas mãos passaram muitos que hoje se orgulham de terem sido seus alunos. Pessoa ativa e muito competente, dedicou-se à profissão com esmero, enfrentando todas as dificuldades, principalmente no início da carreira, em Bicuíba, onde elas eram ainda muito maiores.
Era viúva do farmacêutico e político Aníbal Maia e deixa os filhos Maria Luiza (esposa de Ilceu Felipe), Cyro Maia (advogado); Geraldo e Júlio Maria, já falecidos, netos e bisnetos.
O sepultamento será realizado hoje, no cemitério do distrito de Bicuíba, às 17h, saindo o féretro de sua residência, à Rua Aníbal de Oliveira Maia nº 110.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Raul Soares em clima de festa está pronta para o Carnaval 2012


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Ao contrário do ano passado, onde palco e tenda foram erguidos há uma semana antes do evento, este ano a montagem começou mais em cima da hora e somente hoje à tarde, 14, é que palco e cobertura estavam prontos. Muita gente até gostou, pois uma estrutura dessa montada numa das principais ruas centrais, sempre prejudica o já caótico trânsito raul-soarense.
Agora, falta apenas a ornamentação, que ficou a cargo do decorador Maurício Noronha. Segundo Maurício, como quase tudo ficou para a última hora, a decoração acabou ficando prejudicada. Como não há mais tempo, terá que utilizar os materiais que conseguir encontrar no comércio local. Comentou até que, se alguém tiver alguma ideia melhor, que apareça por lá para colaborar.  
O palco é o mesmo de outras apresentações, mas a tenda, segundo a opinião de alguns, melhorou, pois, apesar de ter ficado 50 cm mais baixa que a anterior, lembra mais a estrutura de um telhado, permitindo, assim, maior ventilação.
Restando apenas pequenos detalhes, a cidade está praticamente preparada para, mais uma vez, receber os foliões para a grande festa carnavalesca que, a cada ano, vem consagrando Raul Soares como detentor do título de um dos melhores carnavais da região.
Venha participar! Raul Soares já está em festa e de braços abertos para recebê-lo. A cordialidade é a marca registrada desse povo ordeiro e festeiro e que sempre recepcionou seus visitantes com muito carinho e alegria.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Em 15 anos de greves de policiais, ainda não entendemos que são um fenômeno social, diz especialista.


A presidente Dilma Rousseff disse que ficou "estarrecida". O governador Jaques Wagner, que não negociaria nem anistiaria "bandido". Os grevistas, misturando ameaça com galhofa, que "ôôô, o Carnaval acabou". Os analistas, que greve de policial é "motim". E as manchetes, que 148 pessoas foram assassinadas na Bahia durante a paralisação (o dobro do mesmo período em 2011) e que o movimento se espraiara para o Rio de Janeiro.

No meio de tantas aspas, as do sociólogo José Vicente Tavares dos Santos são menos inflamadas mas não menos contundentes. Doutor pela Université de Paris X e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele estuda greves no sistema de segurança pública do País desde 1997. Diz que o Brasil perdeu a chance de discutir suas polícias na Constituinte de 1988 e agora paga o preço de uma crise organizacional que chega ao cúmulo de as academias ensinarem cadetes a dobrarem o lençol em vez de mediar conflitos.
Segundo Santos, faz 15 anos que as greves de agentes de segurança pública se repetem - e vão continuar se repetindo. "Pela abrangência e pela constância das paralisações, estamos diante de um fenômeno social. E o que podemos tirar de bom dessa crise é a oportunidade de retomar um debate tão crucial da vida brasileira. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial?" A seguir, suas ideias.
Alguns analistas consideram a Polícia Militar um resquício da ditadura sem lugar numa sociedade democrática. Qual a sua opinião?
O golpe de 1964 abortou um processo que encaminhava as polícias brasileiras para serem órgãos de defesa da ordem pública e do cidadão. Nos anos 50, por exemplo, havia um batalhão no Rio de Janeiro chamado Cosme e Damião - no Rio Grande do Sul o nome era batalhão Pedro e Paulo -, cujos policiais andavam em dupla e tinham todas as funções que os ingleses depois batizaram de polícia comunitária. Mas em 1967 uma lei da ditadura transformou as polícias militares em órgãos auxiliares das Forças Armadas e militarizou o ensino policial. A PM precisa se adequar ao trabalho em uma sociedade democrática.
Quais os caminhos para isso?
O ensino policial é fundamental. Militarismo excessivo, com seus regulamentos disciplinares e rigidez hierárquica, não faz mais sentido. Há academias de polícia em que os alunos são obrigados a arrumar o lençol da cama em forma de estrela num dia, de lua no outro e assim por diante, sob o risco de serem punidos se errarem. O que isso tem a ver com o ofício de policial? Também faltam noções de direitos humanos, de investigação criminal, algo básico mas incrivelmente precário no Brasil. E mediação de conflito. No mundo todo, 70% das ocorrências atendidas pela polícia são conflitos ainda não criminais. Dependendo da abordagem, esse tipo de ocorrência pode se transformar em crime, às vezes com a participação direta do policial. É evidente que temos mais a ganhar ensinando policiais a mediar conflitos do que a arrumar o lençol. Policial deve ser educado, e não adestrado, para executar suas funções. Falo de algo sério, pois estamos desperdiçando recursos humanos e financeiros. Esse é apenas um dos aspectos da crise organizacional das polícias brasileiras.
A questão salarial é outro?

Obviamente. Eu sou a favor de um piso nacional, mas precisamos discutir o valor. A PEC 300 (Proposta de Emenda à Constituição) toma como padrão o salário no Distrito Federal. Mas ali os salários são pagos pelo governo federal. O debate deve levar em conta a sustentabilidade dos Estados. Recursos há, afinal eles não faltam para construir estádios de futebol de bilhões de reais. Outro aspecto, ligado a este, são as condições de trabalho do policial, seja militar, civil, federal, bombeiro, não importa. Nas polícias civis os turnos são de 24 horas por 72 de descanso. Ora, ninguém se mantém atento por 24 horas sem dormir. Isso é um absurdo. Há relatos de turnos de 24 horas em pé. E isso é inumano. Algo mais básico: são raras as policiais que têm coletes à prova de bala adequados à anatomia feminina; nem todas as polícias oferecem seguro de vida aos seus agentes. Enfim, são profissionais fundamentais para a sociedade que não têm o devido reconhecimento por parte dessa mesma sociedade e dos governos. As greves refletem essa insatisfação.
Greve de profissionais autorizados a trabalhar armados é motim ou instrumento político?
Em 2012 completamos 15 anos de greves de policiais no Brasil. Elas abrangeram todas as categorias e nenhum Estado passou incólume. Foram 150 greves organizadas por policiais civis, 34 por policiais militares (incluindo bombeiros), 18 por policiais federais, 22 por guardas civis e 60 por agentes penitenciários. Nesse período somente Amapá e Amazonas tiveram uma greve cada. Na Bahia foram 14. Em São Paulo, 17. Pela abrangência e pela constância, estamos claramente diante de um fenômeno social. Há enorme dificuldade do poder público e da imprensa de reconhecer a legitimidade dessas mobilizações como luta social de uma categoria por melhores condições de vida. Essas greves mostram que as pessoas estão se sentindo desrespeitadas nos seus direitos de cidadãos e trabalhadores.
Mas na Bahia líderes grevistas incentivaram atos de vandalismo e suspeita-se que policiais encapuzados tenham invadido ônibus. Não houve excessos?
Claro que houve. Inclusive os trabalhadores devem reconhecer que fazem parte de um processo político. Sua legitimidade depende disso. Alguns métodos adotados na Bahia passaram longe da política. Por outro lado, é inútil discutir se tal partido apoiou a greve quando era de oposição e agora é contra porque está no governo. Ou se tal liderança grevista é filiada a esse ou àquele partido. É inútil porque partido brasileiro nenhum tem uma agenda de segurança pública. O máximo que conseguem fazer é apelar ao discurso repressivo de "mais polícia na rua" em época eleitoral. Trata-se de um vácuo que remonta à Constituinte de 1988. Na ocasião as forças democráticas de esquerda já não tinham propostas de segurança pública a não ser a condenação da violação aos direitos humanos praticada pelas polícias. Agora que as greves de policiais estão aí é preciso reconhecer nelas uma forma de luta social como tantas outras. Negar esse fato valendo-se de palavras como "motim", ou tentando partidarizar a questão, é um desserviço à democracia. A crise na Bahia traz mais uma vez a oportunidade de elevar o nível da discussão sobre as nossas necessidades em termos de segurança pública. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial? Este é o debate que se impõe.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Programação para os blocos carnavalescos em 2012


SEXTA, DIA 17
1. CHAPADUS - 21 horas - Av. Arthur Bernardes. Bairro Santana.

SÁBADO, DIA 18
2. COBRA - 15 horas - Em frente Restaurante Dona Zuita.
3. TERCEIRA IDADE - 21 horas - Alameda Vivi Menezes.
4. AMIGOS DO JUCA - 23 horas - Proximidades da Mercearia Galinari.

DOMINGO, DIA 19
5. TOMBADOS - 4 horas da manhã - Atrás do palco na Praça Dr. Durval Grossi.
6. EQUIPE QUEIJO - 15 horas - Em frente Restaurante Dona Zuita.
7. DESESPERADAS - 21 horas - Pontilhão da Tarza.

SEGUNDA, DIA 20
8. PELADA - 21 horas - Proximidades do Bar do Beto.

TERÇA, DIA 21
9. SEM TETO - 4 da manhã - Atrás do palco na Praça Dr. Durval Grossi.

Horários sujeitos a alterações.
Colaboração: Silmara Morais

 

Bloco da Pelada doa uma camisa para sorteio no POL




Como no ano passado, o Bloco da Pelada repete a promoção e doa ao POL para sorteio uma camiseta para os internautas foliões brincarem no Carnaval 2012 de Raul Soares. 
Como na primeira competição, o prêmio será entregue a quem decifrar a frase-chave correspondente ao código abaixo.
A frase a ser decodificada é:
KYZK GTU TGU BGO YKX OMAGR GWAKRK WAK VGYYUA
O primeiro que conseguir, leva a camisa.
A participação se encerrará às 00:00 h do dia 11 de fevereiro de 2012, sábado.
DICA: A frase tem relação com a festa carnavalesca.
Enviem as respostas utilizando o espaço destinado aos comentários e identificando-se com o e-mail pessoal.
Na oportunidade, o Bloco da Pelada avisa que o preço do segundo lote das camisetas para o carnaval deste ano será mantido em R$ 20,00, somente até sábado, dia 11. Após esta data, o preço será majorado.
Aproveitem também a promoção de adquirir a cerveja em lata a preço de custo, por apenas R$ 1,50.
Participem!

Pré-carnaval no Bar da Reta, neste final de semana


Alexandre PRECARNAVAL

Movimentos de policiais e bombeiros militares, podem se tornar algo fora de controle e perigoso para governo


* José Luiz Barbosa

É revoltante, degradante e humilhante e causa profunda indignação o tratamento que o governo federal, e os governos estaduais, em especial do PT, e também de outros partidos, vem dando aos movimentos de policiais e bombeiros militares brasileiros, que lutam por reajuste salarial e melhores condições de trabaho, e por uma simples e incontestável razão, tais manifestações somente ganharam as ruas exatamente, por ser o único instrumento e meio de que dipõem para expressar sua insatisfação e o descaso e abandono governamental com que são tratados, os profissionais e a segurança pública dos cidadãos.

A máxima repressão articulada pelos governos, com a participação do poder judiciário e ministério público, que também estão mais preocupados em atender ao governo do que em fazer valer a lei, pois se assim fosse os governos também seriam responsabilizados, pela omissão e ausência de políticas pública de segurança, o que incluí a valorização profissional como requisito fundamental e indissociável, e tais anomias são os resultado de todo este processo de mobilização e movimentos reivindicatórios pelo país afora.

No Poder Judiciário, muitos de seus membros ainda não compreenderam ou ignoram o significado de cidadania e tampouco de Estado Constitucional de Direito, pois fazem prevalecer a lei sobre a Constituição, cingindo-se ao princípio da legalidade como se a existência de lei formal tivesse, tão só por isso, o condão de sobrepor-se à Constituição e às garantias constitucionais dos direitos individuais inerentes aos agentes policiais.

Em um Estado aético, as autoridades do momento se esquecem de sua condição de cidadãos. Incorporam o poder que lhes foi conferido pelo povo, e tudo fazem pelo poder e para o poder. Afirmam, com freqüência, agir em consonância com o interesse público, como se o isolamento, criminalização e recrudescimento da repressão penal e administrativa dos movimentos, tivessem o condão de resolver o problema, que vem se arrastando e sendo relegado a segundo plano, sem previsão e vontade para discuti-lo com a sociedade e com os mais interessados que são os policiais e bombeiros militares, mas a história se repete, manietam e distorcem o interesse público para atender conviências políticas dos detentores do poder. 

O termo anomia foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente."

A anomia surge quando as normas de conduta estabelecidas como regras pela sociedade para se alcançar metas sociais não estão devidamente integradas nestas. A anomia ocorre pois quando os indivíduos se sentem incitados a violar as normas para poder alcançar as metas. Também poderá surgir anomia social, ainda segundo Merton, quando a cultura der mais importância ao alcance das metas (os valores que definem as metas) do que às normas sociais ou regras para se atingirem aquelas de modo legítimo (valores que definem as normas sociais). 

Assim, quando os grupos sociais aceitam aquele que atinge as metas sociais, mesmo matando ou por outros meios ilícitos, está-se a fomentar o estado de anomia na sociedade. O termo anomia é assim usado para explicar os desvios face às normas sociais por parte de certos grupos (condutas desviadas anormais), como no presente caso que se aplica a todos os movimentos de policiais e bombeiros militares do Brasil. Assim aduz-se que a anomia é responsabilidade exclusiva dos governos.

Equivocam-se os governos em acreditar que o endurecimento e aumento da repressão, a contra propaganda e informação, poderam debelar os movimentos, mesmo porque os policiais e bombeiros militares, foram durante longo tempo, disciplinados, tolerantes e submissos, por estarem sob o julgo de uma legislação penal militar e de um regulamento disciplinar, que em nada se identifica com sua atividade de promotor da cidadania e garantidor de direitos e garantias fundamentais, e este rompimento que se espalhou pelo Brasil é um caminho sem volta.

As normas de natureza estritamente militar já se tornaram incompatíveis com a segurança pública no estado democrático de direito, eis que sua aplicação pode até ser necessária em estado de guerra, mas não em tempo de paz, e não precisa ser um especialista em direito constitucional para afirmar que seu alcance limita, restringe e impede o exercício da cidadania, dos agentes públicos, encarregados de aplicação da lei, que ainda estão submtidos a o que estudiosos chamam de estadania, ou cidadania regulada.

Estas e outras amarras legislativas deliberadamente articuladas pelos torturadores, que estavam e ainda hoje estão no poder, somente obteve êxito, porque os constituintes, quando da elaboração da Constituição Federal de 1988, se renderam ao looby de comandos militares e parlamentares ligados aos detratores da democracia, que na assembléia nacional constituinte, circulavam com desenvoltura entre os parlamentares constituintes.

O que o Governo não sabe ou dúvida é que a insensibilidade dos fortes causa a revolta dos fracos, e a persistir a violenta e truculenta repressão estatal e a tentativa desesperada de tornar criminoso um movimento legitímo de reivindincação que luta por reajuste salarial,  melhores condições de trabalho, e pelo respeito a dignidade e cidadania, estará fortalecendo e incitando o eclosão de outros movimentos, até mesmo em organizações policiais de outros estados da federação, que se solidarizam com os policiais e bombeiros militares baianos, como em discussões de lideranças e entres os próprios policiais e bombeiros militares, até os que estão com a questão salarial momentaneamente resolvida em seu estado.
De nada adiantará medidas repressivas, como a prisão do Cb BM Daciolo do Rio de Janeiro, pois se duvidavam da capacidade de mobilização, organização, e articulação dos policiais e bombeiros militares, os movimentos provaram o contrário, e não há outra saída senão o diálogo e negociação, para resolver o problema imediato, que é penúria salarial que se abate sobre as Polícias e Corpo de Bombeiros Militares, e sem seguida a discussão para transformação do último bastião da ditadura, em uma agência pública e democrática de proteção, promoção e defesa dos direitos e liberdades públicas, de prevenção e repressão, esta última como expressão e ultima ratio, para se ter uma segurança pública cidadã, com profissionais conscientes de seus deveres, mas sobretudo de seus direitos de cidadania.
Os cidadãos brasileiros precisam saber que a responsabilidade pelos movimentos que ocorrem, vez ou outra de policiais e bombeiros militares, conta com a omissão política criminosa de governadores, deputados federais e estaduais e da Presidenta Dilma Rousseff, pois se houvessem ouvido os clamores sociais da falência pública do modelo de organizações policiais, oriundas e fortalecidas pelo regime autoritário que vigorou no Brasil recentemente, e cumprido os compromissos assumidos, a muito teriam liberado o trem pagador, ao invés de mandar tropas para se enfrentarem em um  possível, desastroso e sanguinário confronto, pois vige entre estes profissionais sentimento mais forte do que qualquer tática oficial de impor medo e terror.

Em um democracia vigorosa e respeitada, as controvérsias e divergências deveriam ser resolvidas pelas partes em conflito, com participação assegurada em igualdade de condições para resolução do problema, ouvindo e respeitando-se a parte oposta, mas contrariamente as estratégias empregadas pelo governo, são as mesmas do odioso período de excessão, que agora fazem parte do arsenal de defesa  do poder de governantes, entre estes o Governador petista Jacques Wagner, que ante lutaram para garantir que a liberdade, a igualdade, e a justiça fossem princípios e valores de acesso e aplicação universal a todos cidadãos brasileiro.
E para concluir, importa ressaltar que os policiais e bombeiros militares são cidadãos brasileiros, trabalhadores, e profissionais que oferecem sua vida em sacríficio para garantir segurança, proteção, tranquilidade e paz aos seus concidadãos, e não será reprimindo e contendo truculentamente os movimentos que se resolverá a historica desvalorização e rebaixamento da atividade policial e da profissão, que antes de mais nada precisa ser resolvida sem demora.

Presidente da Associação Cidadania e Dignidade, Bacharel em direito e ativista de direitos humanos e garantias fundamentais, Sgt PM - MG

Vereador de Bom Jesus paga fiança e é autuado por receptação




CARATINGA
– Depois de ser acusado de mandar comprar uma moto furtada, o vereador de Bom Jesus do Galho, Adryanno Moreira Dias, 39 anos, foi autuado em flagrante pela Polícia Civil por receptação. 
Na última segunda-feira, a moto CG 125, placa HBT-4790 de Coronel Fabriciano, foi furtada da empresa Divibox.  
Os militares seguiram o motociclista e o abordaram perto da Catedral. José Geraldo estava com uma chave mixa, um aparelho celular e R$ 1.493. Ele disse à polícia que alguém comprou a moto e pediu-lhe para guardá-la. Conduzido para a delegacia, José Geraldo disse que havia pegado a moto com o lavador de carro, João Batista. Batista também foi levado para a delegacia e disse em entrevista à reportagem, que Adriano tinha lhe pedido para arrumar uma moto pra ele. 
Ainda segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Batista, relatou que aproximadamente há uma semana, Adryanno Moreira o procurou e pediu-lhe para que “arranjasse uma moto de qualquer jeito", pois iria “desmanchar em sua propriedade rural” para consertar uma outra, que lá estava, e pagaria o valor de R$ 600, adiantando a ele, na hora da negociação R$ 190. Este valor foi repassado para o indivíduo conhecido por “Marroquino”, que ainda não foi localizado pela polícia e o restante (R$ 410) seria entregue ontem. Segundo a polícia, todos os autores sabiam da procedência da motocicleta.
O vereador Adriano, em conversa com a reportagem do DIÁRIO DE CARATINGA, disse que trabalha como fisioterapeuta em uma clínica na Avenida Catarina Cimini, que fica próximo a uma loja de motos e teria pedido a Batista, que tem costume de vender motos, que lhe arrumasse uma. “Ele me ofereceu a moto e pedi os documentos certos, pagaria aproximadamente R$ 3 mil”, disse o vereador. 
De acordo o delegado João Lopes, que ouviu os envolvidos, Adryanno foi atuado por receptação e pagou uma fiança de R$ 1.200. Os outros envolvidos, José Geraldo e João Batista, autuados pelo mesmo crime, pagaram fiança de R$ 700, cada. O valor da fiança é de acordo com o poder aquisitivo de cada um.

Fonte: http://www.portaldiario.info/caratinga

 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

É inacreditável! Nossa Internet está em risco no Brasil.

Caros amigos,


É inacreditável! A Oi Telecom está ameaçando o futuro da Internet no Brasil ao tentar anular as novas regras de qualidade de Internet que conquistamos no ano passado. Entretanto, a ANATEL se posicionou no meio do caminho dos planos da Oi e abriu o pedido para receber comentários da sociedade civil acerca desse novo ataque aos direitos da Internet. Clique abaixo para enviar uma mensagem para a ANATEL para eles continuarem firmes e fortes contra o ataque da Oi, e em seguida encaminhe esse email para todos:
 No ano passado, vencemos uma grande batalha quando a ANATEL aprovou os novos padrões de qualidade da Internet que nos garantem um serviço de Internet confiável e rápido. No entanto, a Oi Telecom, um dos maiores provedores de Internet do Brasil, está prestes a esvaziar esses novos padrões e nos mandar de volta para os dias em que o serviço de Internet era lento ou simplesmente não existia, a menos que façamos algo antes do dia 1º de fevereiro para impedí-los.

A Oi quer maximizar os seus lucros e nos privar de uma Internet decente, mas podemos impedi-los. A ANATEL abriu o pedido da Oi ao público, o que nos dá a chance de manter as novas regras e mostrar a ANATEL que eles têm um enorme apoio do público.

Nós, brasileiros, já dissemos um grande "sim" para os padrões de qualidade anteriormente, mas precisamos fazer isso mais uma vez para proteger nossa vitória. Temos uma semana para inundar a ANATEL com milhares de mensagens pedindo ao conselho de diretores que se posicionem contra a atitude da Oi e protejam o serviço de Internet de qualidade para todos os brasileiros. Envie uma mensagem para a ANATEL agora:

http://www.avaaz.org/po/brazil_anatel_vs_oi/?vl

Por muitos anos não havia padrões mínimos de qualidade no Brasil. Quando a ANATEL realizou a votação sobre o assunto, enviamos mais de 60.000 mensagens e conquistamos o direito dos padrões de qualidade para todos nós brasileiros! Agora, a indústria das telecoms está contra-atacando e quer cancelar as novas regras. A Oi diz que é impossível atingir esses novos padrões, mas especialistas no assunto já provaram o contrário. Não há motivo para nos afastarmos desses padrões outra vez!

A ANATEL precisa de nossa ajuda. Eles abriram o pedido da Oi, pois sabem que nós queremos que eles mantenham essa posição firme, mas eles precisam receber uma avalanche de mensagens para justificar sua posição contra a atitude da Oi.

http://www.avaaz.org/po/brazil_anatel_vs_oi/?vl

Nossos direitos enquanto usuários de Internet estão em constante perigo, mas juntos podemos superar até as maiores ameaças. No ano passado, nosso poder popular impediu um ataque sobre os ditos "crimes digitais" no Congresso, abrindo caminho para um novo e impressionante Marco Civil da Internet. E, na semana passada, o mundo se uniu para impedir leis de censura da Internet nos EUA. Agora vamos nos unir mais uma vez e criar um clamor nacional para melhorar a qualidade de nosso acesso à rede e promover Internet para todos.

Com esperança e determinação,

Emma, Ian, Diego, Carol, Luis, Ricken e o restante da equipe da Avaaz

Mais informações:

Oi quer anulação de regras sobre a qualidade dos serviços (Terra Brasil)
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5555601-EI12884,00-Oi+quer+anulacao+de+regras+sobre+a+qualidade+dos+servicos.html

Oi quer anular metas de qualidade da banda larga e Anatel pede opinião da sociedade (Teletime)
http://www.teletime.com.br/12/01/2012/regulamentacao-oi-quer-anular-metas-de-qualidade-da-banda-larga-e-anatel-pede-opiniao-da-sociedade/tt/257477/news.aspx?

Saiba mais sobre a Campanha Banda Larga para pressionar a Anatel e garantir qualidade de Internet para todos
http://campanhabandalarga.org.br/

Fatos sobre as empresas de Internet e telefonia no Brasil (Teleco):
http://www.teleco.com.br/operadoras/grupos.asp

SÓ É DIGNO DA LIBERDADE, AQUELE QUE LUTA PARA CONQUISTÁ-LA, E SEM ELA NÃO HÁ CIDADANIA.

O município de Bom Jesus do Galho se localiza a 304 km da capital, sua população segundo IBGE/2008 são 15.541 hab. A economia tem como base a pecuária de leite e a cafeicultura, mas em grande parte do município também se cultiva o eucalipto e outras culturas. A cidade recebe todos os anos milhares de fiéis no Jubileu do senhor Bom Jesus realizado no mês de Setembro.
BLOG DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE DEFESA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DIGNIDADE - ASSOCIAÇÃO CIDADANIA & DIGNIDADE

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