quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Câmara Municipal de Belo Horizonte custa caro e trabalha pouco

Cada vereador, que há sete reuniões não analisa nenhum projeto, pesa ao contribuinte cerca de R$ 76 mil por mês
 

Balanço da Câmara, referente ao segundo quadrimestre, divulgado na terça-feira (11), mostra que cada vereador de Belo Horizonte custa ao contribuinte cerca de R$ 76 mil por mês. Como são 41, os parlamentares consomem, mensalmente, cerca de R$ 3,1 milhões. O volume de trabalho no Legislativo, no entanto, não corresponde às cifras despendidas. Em outubro, por exemplo, nas sete reuniões ordinárias realizadas, não houve quorum e, por consequência, nenhum projeto foi votado.

O orçamento total da Câmara para 2011 é de R$141 milhões. No segundo quadrimestre foram gastos quase R$ 30 milhões. Se comparado com os números equivalentes ao mesmo período do ano passado, houve aumento nos gastos, que são divididos em três grupos: pessoal, investimentos e outras despesas como água, luz e telefone.

Neste último item, a alta foi superior a 40%, passando de R$ 5,9 milhões para R$ 8,3 milhões. As despesas com funcionários ativos e inativos também cresceu 8%. Já no quesito investimentos, houve queda.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), os gastos estão dentro do previsto. “Estamos cumprindo o orçamento. Esperamos devolver no fim do ano dinheiro aos cofres da prefeitura”, disse.

Apesar da afirmação, quando o assunto é o trabalho desempenhado pelos vereadores no segundo quadrimestre, o resultado não é o esperado. Levando-se em consideração apenas o plenário da Casa, os números não são satisfatórios. Isso porque a maioria das propostas apresentadas e aprovadas trata de homenagens ou de declaração de imóveis e instituições como de utilidade pública. Foram analisadas 391 proposições nas mais de 40 reuniões. Nas comissões temáticas, o trabalho também está emperrado.

Ainda no plenário, os números podem ser ainda piores no terceiro quadrimestre. Isso porque vereadores prometem travar a pauta, por causa de divergências em torno do projeto que flexibiliza as regras de verticalização em Belo Horizonte para facilitar as obras para a Copa do Mundo de 2014.

Para que se tenha uma ideia, no mês de outubro, nenhum projeto foi votado em plenário. Na terça-feira, a reunião durou menos de três minutos. Estão previstos encontros até a próxima semana e se não houver um acordo os parlamentares podem passar o mês recebendo sem trabalhar.

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