O Ministério Público Eleitoral do Ceará (MPE) apresenta denúncias ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pede a cassação do prefeito de Itapajé, Francisco Marques Mota, e do vice, José Jonairton Alves Sales. Segundo denúncia do MPE, durante as eleições municipais de 2008 a dupla teria pedido voto em troca de emprego em uma fábrica de calçados que seria instalada no município.
De acordo com funcionários da Prefeitura de Itapajé, o prefeito eleito Francisco Marques ainda não foi notificado das denúncias e não vai comentá-las. O G1 tentou entrar em contato com o prefeito, as ligações não foram atendidas.
O MPE afirma ter registrada filmagem de uma reunião ocorrida entre o proprietário de uma empresa de calçados e pessoas ligadas à candidatura de Francisco Marques. Na reunião, o empresário teria dito que instalaria a indústria “se todos ajudassem a eleger Francisco Marques prefeito novamente”, segundo o MPE. Na ocasião, Francisco Marques foi reeleito.
Ainda conforme a denúncia do MPE, as marcas de calçado teriam atuado “de forma direta e efetiva” na campanha do então candidato a prefeito. O MPE configura o caso com abuso de poder econômico, que teria influenciado diretamente o resultado das eleições.
Na interpretação do Ministério Público Eleitoral, esse é um caso de captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos. “Ao prometer empregos aos presentes àquele reunião, buscaram os promovidos ferir a liberdade do voto de cada eleitor que ali estava, praticamente obrigando-os a acatar as promessas dos requeridos em troca dos tão sonhados empregos”, afirma a procuradoria.
Fonte: G1
De acordo com funcionários da Prefeitura de Itapajé, o prefeito eleito Francisco Marques ainda não foi notificado das denúncias e não vai comentá-las. O G1 tentou entrar em contato com o prefeito, as ligações não foram atendidas.
O MPE afirma ter registrada filmagem de uma reunião ocorrida entre o proprietário de uma empresa de calçados e pessoas ligadas à candidatura de Francisco Marques. Na reunião, o empresário teria dito que instalaria a indústria “se todos ajudassem a eleger Francisco Marques prefeito novamente”, segundo o MPE. Na ocasião, Francisco Marques foi reeleito.
Ainda conforme a denúncia do MPE, as marcas de calçado teriam atuado “de forma direta e efetiva” na campanha do então candidato a prefeito. O MPE configura o caso com abuso de poder econômico, que teria influenciado diretamente o resultado das eleições.
Na interpretação do Ministério Público Eleitoral, esse é um caso de captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos. “Ao prometer empregos aos presentes àquele reunião, buscaram os promovidos ferir a liberdade do voto de cada eleitor que ali estava, praticamente obrigando-os a acatar as promessas dos requeridos em troca dos tão sonhados empregos”, afirma a procuradoria.
Fonte: G1
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