quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ministra da Casa Civil gastou R$56,9 mil com táxi aéreo

Gleisi Hoffmann divulgou nota dizendo ter feito seus voos durante a campanha apenas em avião fretado e com contrato de aluguel


Antônio Cruz/ABR
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Gleisi Hoffmann: gastos se referem a 26 horas de voo pagas às empresas Hércules e Helisul
Dona da campanha eleitoral mais cara entre os candidatos ao Senado no Paraná, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), envolvida em polêmica recente sobre o uso de jatinhos particulares, declarou em sua prestação de contas despesas de apenas R$ 56,9 mil com empresas de táxi aéreo, o equivalente a 0,7% dos quase R$ 8 milhões que informou ter gasto na disputa.   Na segunda-feira (22), em resposta à reportagem publicada na revista Época sobre a utilização de um avião particular da construtora Sanches Tripoloni ao lado do marido Paulo Bernardo - hoje ministro das Comunicações e na ocasião ministro do Planejamento -, a ministra divulgou nota dizendo ter feito seus voos durante a campanha apenas em avião fretado e com contrato de aluguel. Procurada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo com questionamentos sobre a prestação de contas da campanha, Gleisi foi econômica nas explicações. A ministra confirmou ao jornal gastos de R$ 56,9 mil com aviões que, segundo ela, se referem a 26 horas de voo pagas às empresas Hércules e Helisul. Ela afirma ter feito outros deslocamentos aéreos "em conjunto com outros candidatos", mas não especificou os seus nomes. Disse ainda ter viajado muito por terra e confirmou que embarcou em avião algumas vezes, sem mencionar quantas, com o candidato do PDT ao governo, Osmar Dias. Indagada se realizou voos para sua campanha com outras empresas e se isso não estaria contabilizado, a ministra negou. Ela também garante não ter usado avião emprestado por empresas privadas. Dias declarou R$ 78 mil em gastos com deslocamento aéreo, os quais foram concentrados no comitê único do PDT. A Helisul, que aparece na campanha de Gleisi, recebeu R$ 50 mil do comitê do PDT no dia 17 de setembro de 2010. A outra empresa é a FL Almeida e Cia. Ltda., que recebeu R$ 15 mil no dia 14 e R$ 13 mil no dia 27 do mesmo mês. O ministro Paulo Bernardo afirma ter voado durante a campanha da mulher em aviões particulares e explicou que as aeronaves eram fretadas. As empresas, disse, recebiam pagamento por ceder o transporte. Também questionado pelo Estado se sabia de gastos não contabilizados, o ministro reagiu dizendo não ter sido responsável pelas contas de campanha de Gleisi. Contraste Os gastos de Gleisi com táxi aéreo são sete vezes menores do que o de seu companheiro de chapa no Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB). O peemedebista gastou R$ 416 mil com aviões. O aliado, no entanto, investiu em toda sua campanha R$ 3 milhões, menos da metade do que Gleisi. As suspeitas sobre as relações do casal de ministros com a empreiteira Sanches Tripoloni têm como pano de fundo a crise que levou a demissões em série no Ministério dos Transportes. A empreiteira é a responsável pela obra do Contorno Norte de Maringá, no Paraná. A obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) por pressão de Paulo Bernardo. A construtora Sanches Tripoloni negou ontem em nota, após questionada pelo Estado, que tenha transportado Paulo Bernardo durante a campanha do ano passado na aeronave King Air, prefixo PR-AJT, ou qualquer outra. "A empresa também informa que não cedeu aeronaves para campanhas eleitorais." Doações A campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), que conseguiu uma cadeira no Senado no ano passado como representante do Paraná, teve um acréscimo de 420% no volume de doações em relação a 2006, quando concorreu pela primeira vez ao mesmo cargo. Do R$ 1,5 milhão declarado aos tribunais eleitorais em 2006, ela pulou para mais de R$ 7,9 milhões em 2010. Um volume bastante superior ao segundo colocado no Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB), que arrecadou cerca de R$ 3 milhões.
 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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