Por Nélio Azevedo
Não é de hoje que as novelas da Rede Globo ganharam um padrão hollywoodiano com o Avancini e o dinheiro conseguido por Walter Clarck e as benesses governamentais.
Mesmo tendo se safado no episódio do “Fator Delta” na eleição do Brizola, de quem se tornou inimigo visceral, a Globo aumentou em muito sua audiência e, mesmo com altos e baixos é a emissora líder de audiência em quase todos os horários, é o órgão de comunicação de massa mais influente do país. O que a Rede Globo diz para usar a população usa, o que ela mandar comer, a população come; é a maior formadora de opinião e, bem que poderia ser uma difusora de cultura, da nossa cultura.
Quando vemos as fazendas limpinhas onde todos são felizes e satisfeitos, cada coisa no seu devido lugar; a favela do Juvenal antena tão glamorosa que dá vontade de viver nela e o Lixão cinematográfico do Projac onde todos são tão felizes e limpinhos; penso que o “Programa Minha Casa Minha Vida” não terá mais problemas com a falta de lotes vagos, é só construir nos lixões, tem áreas à vontade disponível, aliás, nem precisa construir, é só usar os projetos já executados nas moradias que aparecem no lixão da novela Avenida Brasil.
Quem já viu um lixão de perto, com urubus, porcos e cães e gente em farrapos, famintos e doentes, na maioria negros e, sem a menor perspectiva de futuro, deve achar muito estranho aquilo que a Globo mostra na telinha. Esse tipo de olhar para um problema tão grave de exclusão social não ajuda em nada a vida dessas pessoas, não traz nenhuma proposta de solução para o problema dos lixões proibidos e existentes em quase todas as cidades brasileiras. Usinas de reciclagem e pessoas empenhadas em transformar lixo em matéria-prima, campanhas pela coleta seletiva e pessoas realmente envolvidas em programas de reciclagem, como uma senhora de aparência muito simples, moradora de uma comunidade onde se explora os materiais recicláveis de um lixão; que vi em um documentário, ela já visitou oito países dando palestras sobre a questão do lixo e seu papel na reciclagem.
Acho que a Rede Globo deveria mostrar algo mais próximo da realidade, assim estaria contribuindo de uma forma mais eficaz na formação de opinião e na resolução dos problemas.
Não é de hoje que as novelas da Rede Globo ganharam um padrão hollywoodiano com o Avancini e o dinheiro conseguido por Walter Clarck e as benesses governamentais.
Mesmo tendo se safado no episódio do “Fator Delta” na eleição do Brizola, de quem se tornou inimigo visceral, a Globo aumentou em muito sua audiência e, mesmo com altos e baixos é a emissora líder de audiência em quase todos os horários, é o órgão de comunicação de massa mais influente do país. O que a Rede Globo diz para usar a população usa, o que ela mandar comer, a população come; é a maior formadora de opinião e, bem que poderia ser uma difusora de cultura, da nossa cultura.
Quando vemos as fazendas limpinhas onde todos são felizes e satisfeitos, cada coisa no seu devido lugar; a favela do Juvenal antena tão glamorosa que dá vontade de viver nela e o Lixão cinematográfico do Projac onde todos são tão felizes e limpinhos; penso que o “Programa Minha Casa Minha Vida” não terá mais problemas com a falta de lotes vagos, é só construir nos lixões, tem áreas à vontade disponível, aliás, nem precisa construir, é só usar os projetos já executados nas moradias que aparecem no lixão da novela Avenida Brasil.
Quem já viu um lixão de perto, com urubus, porcos e cães e gente em farrapos, famintos e doentes, na maioria negros e, sem a menor perspectiva de futuro, deve achar muito estranho aquilo que a Globo mostra na telinha. Esse tipo de olhar para um problema tão grave de exclusão social não ajuda em nada a vida dessas pessoas, não traz nenhuma proposta de solução para o problema dos lixões proibidos e existentes em quase todas as cidades brasileiras. Usinas de reciclagem e pessoas empenhadas em transformar lixo em matéria-prima, campanhas pela coleta seletiva e pessoas realmente envolvidas em programas de reciclagem, como uma senhora de aparência muito simples, moradora de uma comunidade onde se explora os materiais recicláveis de um lixão; que vi em um documentário, ela já visitou oito países dando palestras sobre a questão do lixo e seu papel na reciclagem.
Acho que a Rede Globo deveria mostrar algo mais próximo da realidade, assim estaria contribuindo de uma forma mais eficaz na formação de opinião e na resolução dos problemas.
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