Indeferido a candidatura de Padre Anibal à prefeitura de Bom Jesus do Galho, como era de se esperar, já que de acordo com a lei de ficha limpa, quando prefeito em exercício foi condenado pelo tribunal de justiça de Minas Gerais, conforme matéria já publicada neste blog.
Com o pedido de sua candidatura negada pela justiça, agora, espera-se que pelo menos haja uma segunda opção, que faça frente para enfrentar o atual prefeito e candidato a reeleição, Jadir Silva, que até a decisão da coligação em substituir o candidato, lidera e se apresenta como candidato único, o que será péssimo para a democracia e para a cidadania.
Não sabemos qual foi o grupo político que endossou a candidatura do Padre Anibal, mas sabemos que se não foi falta de opção de novas lideranças políticas, o que está cada vez mais raro na política, principalmente nas cidades do interior, onde normalmente são os mesmos grupos que se revezam no poder, somente se explica pela imposição e pela ambição pelo poder, e isto se vê até mesmo no valor declarado para ser gasto na campanha, que são respectivamente R$150.000,00 para cada candidato.
Perguntar não ofende: Como é arrecadado ou de qual fonte são os recursos financeiros para ser gastos na campanha eleitoral? Com a palavra os candidatos.
Agora, como havíamos afirmado, sem opção de escolha e renovação, pois seria também um retrocesso, um candidato querer depois de exercer dois mandatos, querer voltar ao poder, como se tivesse algo novo e inovador para trazer para a administração do município de Bom Jesus do Galho.
Resta aos eleitores, se contentar com candidatos que sabem que pouco ou nada farão para mudar a política e o modelo de gestão do município, que quase sempre privilegia uns poucos, que lutam desesperadamente para manter vantagens, benefícios, cargos, e benesses, e serão mais quatro anos de aflição, abandono e descaso com os interesses do município e dos cidadãos.
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