sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Servidores estaduais fazem protesto unificado em Belo Horizonte

Educação faz dia de paralisação. Policiais civis ameaçam greve.
Duas mil pessoas participam de ato de várias categorias na capital.

Pedro TriginelliDo G1 MG

Cerca de dois mil servidores estaduais se reuniram na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, para fazer uma manifestação e discutir a possibilidade de realização de greve. O ato unificado acontece na tarde desta quinta-feira (10).  Participam da mobilização representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde), do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol) e do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro). Os manifestantes saíram em passeata até o centro da cidade.
Manifestantes reunidos na Praça da Assemnbleia, em Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)Manifestantes reunidos na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
De acordo com o presidente do Sindicato da Polícia Civil de Minas Gerais, Denilson Martins, a categoria vai iniciar uma greve em massa. "O governo não enviou a Lei Orgânica, que foi elaborada pela categoria. O governo disse que em outubro, ela estaria publicada. Também estamos cobrando o prêmio por produtividade. As metas do ano passado não foram pagas então ele [governo] não pode cobrar nenhuma meta este ano", disse.
Paralisação na Educação
Servidores da Educação fazem nesta quinta-feira (10) um dia de paralisação. A categoria encerrou em setembro uma greve que durou 112 dias e reclama de impasses. Segundo a diretora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, as negociações não avançaram depois de seis reuniões com o governo. “O governo não tem que criar tabela e sim o piso salarial de carreira que havia prometido. Foi falado que seria tirado da Assembleia o projeto de lei do subsídio, mas está na pauta de votação”, falou.

Nos dias 16, 17 e 18 deste mês, professores e demais servidores da Educação prometem reduzir a carga horária de trabalho e, no dia 22, vão fazer uma nova paralisação de 24 horas, de acordo com Beatriz Cerqueira.

Paralisação na Saúde
Servidores da saúde pública de Minas Gerais fazem o segundo dia de paralisação nesta quinta-feira (10). Pela manhã, alguns manifestantes se concentraram em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. Desde esta quarta-feira (9), algumas unidades de saúde estão com escala reduzida, atendendo somente casos de urgência, segundo sindicado que representa a categoria.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde do Estado de Minas Gerais (Sind-Saúde), a categoria reivindica o pagamento de reajuste de 5%, que estava previsto para outubro, e de prêmio de produtividade.
Governo
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais informou em coletiva nesta quinta-feira (10) que, ao contrário das informações divulgadas pelo Sind-UTE, o governo cumpre os itens determinados pelo acordo feito com a categoria após o fim da greve, no dia 27 de setembro. Em relação aos descontos na folha de pagamento e no desligamento dos professores contratados em caráter temporário, pauta também aborada durante o protesto, a secretaria explicou que podem existir falhas pontuais, mas as decisões definidas depois de reuniões com os servidores são exercidas, como a demissão dos educadores substitutos e os descontos referentes às faltas-greve de setembro, que serão deduzidas em dezembro de 2011 e janeiro de 2012.

Por meio de nota, o sindicato explicou que o projeto de lei do subsídio que teria a tramitação suspensa na ALMG permanece disponível para votação. Segundo a Secretaria de Educação, por se tratar de um projeto de lei cuja entrada na Assembleia foi feita em regime de urgência, mesmo após suspensão, o projeto retorna para tramitação após 45 dias. O prazo será encerrado no dia 16 de novembro. Ainda segundo o governo, o projeto pode sofrer alterações para se adequar às negociações com o sindicato.
Os servidores da educação também reclamaram da criação de uma tabela feita pelo governo, que teria alterado a aplicação do piso salarial. De acordo com a secretaria, o piso salarial será respeitado e nenhum educador terá o valor estipulado reduzido. A nova proposta prevê que mais de 80% dos servidores contemplados na tabela vão receber entre 10% e 50% de aumento na remuneração.
Sobre a paralisação dos servidores da saúde, o governo informou que a proposta de reajuste salarial para a categoria está em tramitação na Assembleia Legislativa. Pelo projeto, os servidores receberão 5% de reajuste salarial retroativos a outubro.
A respeito da não-publicação da Lei Orgânica, reivindicada pelos policiais civis, o governo informou que analisa a proposta enviada pelo sindicato antes de o documento ser encaminhado à Assembleia Legislativa.
O governo informou que permanece aberto a negociações com os servidores

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